A infertilidade masculina é uma condição de saúde que afeta milhares de homens em todo o mundo e contribui significativamente para as dificuldades enfrentadas por casais que desejam ter filhos. Enquanto há uma crescente conscientização sobre a infertilidade feminina, a infertilidade masculina ainda permanece envolta em tabus e desinformação.
Qual é o panorama da infertilidade masculina no Brasil e no mundo?
A infertilidade masculina é responsável por aproximadamente 30% a 40% dos casos de infertilidade conjugal no mundo. A taxa de incidência varia de acordo com a região e os hábitos culturais, mas os números são impressionantes.
Brasil: No Brasil, estima-se que cerca de 15% dos casais enfrentam dificuldades para engravidar, e a infertilidade masculina é a causa principal em até 50% desses casos. Embora esse número pareça elevado, muitos homens não buscam tratamento devido à falta de informação ou por barreiras culturais que associam a infertilidade à perda de masculinidade.
Estados Unidos: Nos Estados Unidos, cerca de 10% dos homens em idade reprodutiva sofrem de infertilidade. Com o aumento da conscientização e um maior acesso a diagnósticos avançados, o número de homens diagnosticados tem crescido. A faixa etária mais atingida está entre os 30 e 45 anos, quando muitos homens começam a tentar formar uma família.
Europa: Na Europa, especialmente nos países ocidentais, as taxas de infertilidade masculina são semelhantes às dos Estados Unidos, afetando de 10% a 12% dos homens. No entanto, em regiões do leste europeu, os hábitos tabagistas e o consumo excessivo de álcool têm aumentado as taxas de infertilidade masculina para até 15% em algumas áreas. A conscientização sobre o problema está crescendo, mas muitos homens ainda não buscam tratamento médico, especialmente em países com menos acesso a cuidados de saúde avançados.
A infertilidade masculina não é exclusivamente um problema de idade avançada. Homens entre 30 e 45 anos constituem a faixa etária mais comumente afetada, mas casos de infertilidade ocorrem também em homens mais jovens, em especial devido a fatores genéticos, doenças ou lesões.
Desafios do diagnóstico: tabus sobre a masculinidade e barreiras culturais
Um dos maiores desafios no diagnóstico da infertilidade masculina está ligado ao estigma e aos tabus que ainda cercam a masculinidade. Muitos homens resistem a buscar ajuda médica ou a realizar exames de fertilidade por acreditarem que a infertilidade está associada à perda de virilidade.
Em culturas onde a masculinidade é fortemente vinculada à capacidade reprodutiva, o homem pode demorar mais tempo a admitir que enfrenta problemas de fertilidade. No Brasil, por exemplo, o preconceito é um dos principais motivos pelos quais muitos homens não procuram ajuda médica ou realizam exames. Isso faz com que o diagnóstico seja tardio, dificultando o tratamento.
Além disso, a falta de discussão pública sobre o tema e a desinformação podem fazer com que homens desconheçam os sintomas e as possíveis causas da infertilidade. Isso é agravado pela ideia equivocada de que a infertilidade é exclusivamente um problema feminino, o que leva muitos casais a focar apenas na saúde reprodutiva da mulher, atrasando ainda mais o diagnóstico e tratamento masculino.
Outro obstáculo é o medo do exame de espermograma, que é essencial para o diagnóstico da infertilidade masculina. Muitos homens sentem-se desconfortáveis em submeter-se a esse procedimento, mesmo sabendo que é rápido e indolor. A falta de incentivo para que homens façam check-ups regulares de saúde reprodutiva também contribui para a baixa taxa de diagnósticos.
Sinais, sintomas e diagnóstico da infertilidade masculina
Ao contrário de outras condições de saúde, a infertilidade masculina pode não apresentar sinais claros, o que dificulta ainda mais a percepção do problema. Alguns homens só descobrem que são inférteis após tentarem conceber sem sucesso por um longo período.
Os sinais e sintomas podem variar, mas alguns indicativos incluem:
Problemas de ereção ou ejaculação: Dificuldade em manter uma ereção ou ejacular pode ser um indicativo de que algo está errado com o sistema reprodutivo.
Baixo volume de sêmen: A quantidade reduzida de sêmen durante a ejaculação pode ser um sinal de problemas no sistema reprodutivo.
Dor, inchaço ou caroços nos testículos: Qualquer anormalidade nos testículos deve ser investigada, já que eles são fundamentais para a produção de espermatozoides.
Infecções respiratórias frequentes: Algumas condições genéticas que afetam a infertilidade masculina, como a Síndrome de Kartagener, estão associadas a infecções respiratórias frequentes.
Desequilíbrios hormonais: Sintomas como diminuição da libido, ganho de peso e fadiga podem estar relacionados a problemas hormonais que afetam a fertilidade.
O diagnóstico da infertilidade masculina geralmente começa com um histórico médico completo e um exame físico, seguido pelo espermograma, que analisa a contagem, a forma e a motilidade dos espermatozoides. Outros exames podem incluir análises hormonais, ultrassonografia dos testículos e exames genéticos.
Tratamentos disponíveis
O tratamento para infertilidade masculina varia dependendo da causa subjacente. As opções incluem:
Medicamentos hormonais: Em casos onde há desequilíbrio hormonal, medicamentos podem ser usados para aumentar a produção de espermatozoides. O Menopur é um exemplo de medicamento que pode ser prescrito para aumentar a contagem espermática.
Cirurgias: Em casos de obstruções físicas no sistema reprodutivo, como varicocele, a cirurgia pode ser necessária.
Tecnologias de reprodução assistida: Para homens com baixa contagem de espermatozoides ou problemas de motilidade, procedimentos como inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV) podem ser indicados.
Além disso, técnicas avançadas de microcirurgia e a utilização de espermatozoides congelados oferecem esperança para muitos homens que enfrentam a infertilidade.
Eficácia do Menopur e como a Marca Distribuidora pode ajudar
Um dos tratamentos promissores no combate à infertilidade masculina é o uso do Menopur, um medicamento que contém hormônios que estimulam os testículos a produzirem espermatozoides em maior quantidade e qualidade. Esse medicamento, no entanto, não está disponível no Brasil, sendo necessário importá-lo de outros países.
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Fonte: Biblioteca Virtual e Saúde | Portal Gineco | CNN | Scielo
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